Priscilla Davanzo: A Arte de Avacalhar com o Corpo Imaculado

 

Se eu me pintasse de vaca com uma tinta (uma tinta guache ou uma tinta qualquer), eu seria vaca por um dia, mas se eu me tatuo, se é uma coisa permanente, eu estou me propondo a ser vaca para sempre. Esta é a diferença: você não está brincando de ser vaca, você está sendo vaca. [1]

 

Priscilla Davanzo fotografada por Fábia Fuzeti

 

Apesar de fazer performances, Priscilla Davanzo satiriza o lugar do efêmero quando “eterniza” a aparência almejada em si. Não há retorno, e o seu corpo construído, com relação ao original, é irrevogável. E qual corpo não foi transformado? Qual corpo foi resguardado incólume, de forma sagrada, sem nenhuma intervenção, tal e qual o original, idêntico àquele que veio ao mundo? Provavelmente, não há.

Diversas alterações – mesmo que não tão radicais – são infligidas ao corpo. Desde as tintas para os cabelos, os bronzeamentos, o uso de modestos ornamentos entre outras formas de remodelações tão singelas quanto essas, são realizadas por todos. Sempre fazemos alguma interferência sobre a nossa camada mais externa: desde a mais modesta até a mais intensa, como é o caso das tatuagens, dos brandings e das escarificações, por exemplo.

 

Priscilla Davanzo fotografada por Fábia Fuzeti

 

Priscilla Davanzo fotografada por Fábia Fuzeti

 

Em As Vacas Comem Duas Vezes a Mesma Comida, ação iniciada em março de 2000, Davanzo evidencia o quanto essas transformações corporais (no caso, a tatuagem) oferecem o caráter de perpétuo a uma determinada área alterada do corpo, como se essa parte específica do corpo não se transformasse com o tempo, estabelecendo, então, uma metáfora da imortalidade, do físico persistente, durável. [2]

 

Priscilla Davanzo para Gal Oppido. Making of da série Prata Sobre Pele Sobre Prata

 

Priscilla Davanzo para Gal Oppido. Making of da série Prata Sobre Pele Sobre Prata

 

O título provém da composição Maneiras, de Arnaldo Antunes e David Calderoni, e o trabalho consiste na ornamentação de todo seu corpo coberto por manchas (tatuagens) pretas, tais e quais as que vemos nas vacas holandesas, que são malhadas. Ela, com esse trabalho, quer examinar a condição superficial humana e expressar a sua insatisfação com a própria espécie e, conforme a própria artista observa, a sua opção pela vaca não é fortuita, é porque elas digerem duas vezes o mesmo alimento e isso cria uma comparação com o humano pouco profundo; “nós não digerimos bem as ideias que recebemos de filmes, livros e jornais” [3].

A body modification realizada por Davanzo difere da body art por permanecer todo o tempo em exposição no seu corpo; não há separação nunca entre a vida e a obra, entre o sujeito criador e o objeto criado. “O sujeito é objeto e não deixará de ser, independentemente do tempo e do espaço em que se encontre.” [4] Essa ideia não coincide com a dos seus outros trabalhos de performance, pois, em As Vacas Comem Duas Vezes a Mesma Comida, o tempo da apresentação é o período de vida da artista iniciado logo após a inauguração do trabalho no estúdio de tatuagem.

O seu anseio por abordagens sobre o corpo (o seu próprio e o de outros) como tema essencial de exploração pode ser visto em todos os seus trabalhos e, dentre eles: Objetos Animados e Inanimados (2002); Konfekcija (2002); projeto d.n.a. (2002); Etwas ist passiert (2001/2004); 1/2 Mensch (2002/2004); Achtung (2003/2004); Es war einmal… (2004); pour être infâme: pour être une femme (2006); Everyday People Everyday Life (2008); Panem et circenses (2008); pour être plus belle et efficiente – pour être plus beau et efficient (2005/2011); e Bajo agua (2013).

Notamos facilmente que, além do corpo, Davanzo faz uso recorrente de expressões estrangeiras como títulos para os seus trabalhos, algo que é confessadamente exposto na sua série intitulada Dicionário, cujo primeiro, deste conjunto de vídeos, é Jag älskar dig [Je t’aime] (2003), o qual é sucedido por Od kudj si? [De onde você vem?] (2004). Em Goze-Gozo, concepção feita em colaboração com Daniele Gomes de Oliveira, nos deparamos com uma poesia visual/intervenção urbana que tem a palavra como componente basal da criação. Em Konfekcija (2002), podemos encontrar certa inquietação relativa aos vocábulos de diferentes idiomas, mas também algumas imagens angustiantes de feridas em fase de cicatrização, aflitivos cortes na pele de um corpo qualquer, sangue, etc.

 

Priscilla Davanzo, frame de Konfekcija, 2002

 

Apesar da preocupação logocêntrica, o corpo é que verdadeiramente ocupa lugar privilegiado na sua pesquisa artística. Cabelódromo (2011) – projeto de Grasiele Sousa a que Priscilla Davanzo se junta para concretizar uma videoperformance – é mais um exemplo disso: vemos um corpo enigmático exposto por meio de um rosto feminino velado pelos próprios cabelos castanhos, quase negros. O vídeo congrega uma série de repetições de pequenos fluxos de um mesmo corpo (não muito além de uma cabeça cheia de cabelos), que, por vezes, é multiplicado na tela. O som salientado a partir de excessivas repetições se assemelha a ruídos de máquinas, o que dá certa agressividade à obra.

À palavra “cabelo” o título aglutina “dromo” (elemento de composição) – drómos (do grego) –, que manifesta a noção de espaço destinado a corridas e, também, uma atividade especial que implica movimento. E vemos mesmo uma firme agitação dos cabelos de uma mulher nesse trabalho, uma dança fundamentada no emaranhar dos fios capilares, no trançar em direções variadas para dar o estatuto de pura forma ao corpo, que ali se esconde, debaixo de uma cabeleira, transformando esse ser em mera configuração imagética.

 

Grasiele Sousa & Priscilla Davanzo, frame de Cabelódromo, 2011

 

Por intermédio da dor (destituída de conotação religiosa ou purificadora), Priscilla Davanzo alude às práticas habituais ligadas ao culto do corpo, como, por exemplo, certos tratamentos de beleza. Em uma de suas ações, pour être plus belle et efficiente – pour être plus beau et efficient (2005/2011), que quer dizer “para ser mais bonita/bonito e mais eficiente”, a artista arrecada flores de um jardim e as cose na própria pele. Sob esse título em francês, a artista parece fazer menção não apenas à integração corpo e natureza, mas também a uma árdua perseguição por parte de uma sociedade de consumo em sua busca desenfreada pelo que a ditadura do corpo propõe como norma a ser seguida e que, normalmente, implica sofrimento para que possamos alcançar uma estética almejada. Tratando-se de flores naturais, estas murcham com a mesma rapidez que a moda se transforma, ou seja, para manter esse corpo sempre ornado e belo, seria necessário refazer a mesma penosa prática diariamente.

 

Priscilla Davanzo em pour être plus belle et efficiente – pour être plus beau et efficient (2005). Registros fotográficos de Patrícia Cecattii

 

Essa mesma ideia está implícita também em pour être une seductrice (2005/2012), performance em que a artista costura, em seu próprio corpo, um par de meias do tipo 7/8, que é fixado diretamente nas suas coxas, ou ainda em pour être infâme: pour être une femme (2006), performance em que Davanzo, usando fios de sutura, acopla um par de bojos aos seus seios reais, fazendo alusão aos cada vez mais comuns implantes de silicone, algo tão presente na nossa cultura cada vez mais obsessiva em satisfazer um protótipo antinatural de beleza.

 

Priscilla Davanzo em pour être une seductrice (2005). Registro fotográfico de Luciana Freire

 

Priscilla Davanzo em pour être infâme : pour être une femme (2006). Registro fotográfico de Thamyris Salgueiro

 

Para ser lançado a uma situação visceral, o corpo de Priscilla Davanzo não precisa necessariamente ser atravessado por agulhas, tingido com pigmentos sob forma de tatuagem ou flagelado com alguma queimadura; o risco – apesar de haver também deboche – em Everyday People Everyday Life II (2008) é enorme. Ela pode ser literalmente pisoteada por uma multidão de uma só vez em qualquer casa noturna que venha a executar essa performance, na qual estende seu corpo em lugares de trânsito, atrapalhando o caminho das pessoas.

 

Priscilla Davanzo em Everyday People Everyday Life II (2008). Registro fotográfico de Malva

 

Muitas referências e associações podem insurgir a partir da trajetória dessa artista que vive e trabalha principalmente na cidade de São Paulo. Dessins au sang (1997), da artista francesa Orlan, pode vir à tona quando vemos as impressões de sangue sobre papel na obra projeto d.n.a. (2002), de Priscilla Davanzo, bem como os vestígios sanguinolentos da passarela que Franko B percorre em I Miss You! (2000), ou, ainda, os resquícios gerados a partir de muitas das ações do acionista vienense Herman Nitsch. Apreendemos, também, afinidades na obra de Davanzo com ideias impressas em palavras de Le Breton, naquilo que ele denomina “extremo contemporâneo” [5], na noção de corpo obsoleto das concepções de Stelarc, na radicalidade de Ron Athey e de Erik Sprague. Podemos lembrar, é claro, nomes célebres ligados à body art, como Gina Pane e Chris Burden, mas também a inscrição “Made in Brasil” costurada na sola do pé de Letícia Parente em seu vídeo Marca Registrada (1975), e o azul de Yves Klein carimbado por corpos femininos sobre telas brancas, quando vemos a ação Etwas ist passiert (2001/2004), de Priscilla Davanzo.

 

Priscilla Davanzo em Etwas ist passiert (2001/2004). Trabalho pertencente à série 4 Procedimentos para um Mesmo Corpo. Registros de Amanda Berndt e Leyla Misono

 

A trajetória artística de Priscilla Davanzo não está nem completamente amparada na body art e na body modification nem pode, igualmente, ser rotulada como pertencente a alguém de um grupo de primitivos modernos. Não há uma relação rigorosa com a dor libertadora nem com o mero ornamento corporal; é uma pesquisa mais conceitual, em que a técnica aplicada sobre o corpo é encarada como em qualquer outro meio artístico, por exemplo, o óleo sobre a tela na pintura.

 

Priscilla Davanzo em Achtung (2003/2004). Trabalho pertencente à série 4 Procedimentos para um Mesmo Corpo. Registros de Amanda Berndt e Leyla Misono

 

O corpo “despojado de valor, tornado insípido e suscetível de todos os emparelhamentos tecnológicos ou de todas as experiências extremas para ampliar suas possibilidades, suprimi-lo ou convertê-lo em simples suporte” [6] é alvo de discussão em grande parte das ações de Priscilla Davanzo e isso é, possivelmente, o que prova que essa artista está extremamente atenta ao tempo em que vivemos; uma era voltada para o espelho acima de tudo, momento histórico em que a autoimagem ganha lugar de extrema relevância.

 

Priscilla Davanzo para Gal Oppido. Fotos pertencentes à série Prata Sobre Pele Sobre Prata

 

TALES FREY: O corpo é objeto de extraordinária consideração nas suas criações, e as intervenções feitas sobre ele são constantes; isso é obvio. Apesar de perceber uma abordagem crítica, vejo traços modais também, ou seja, uma construção imagética que segue, em certa medida, uma categoria de fashion. Como você relaciona arte e moda nos seus trabalhos? Como você relaciona dor e moda no que você propõe como arte?

 

PRISCILLA DAVANZO: Eu acho superinteressante a pergunta, porque, apesar de não ser um discurso muito forte no meu trabalho, a questão da moda e o corpo perfeito desenhado para a moda estão presentes na minha pesquisa, no geral. Para começar, alguns trabalhos meus que abordam muito, de certa forma, o assunto da moda são, principalmente, os da série 6 Procedimentos para um Novo Corpo [7], que foi desenvolvida no mestrado, onde acabei entrando nessas discussões. Desde as questões de como o corpo se porta na sociedade, de como a sociedade pede que esse corpo se porte, se apresente, e quanto a gente se sujeita às imposições.

Uma das coisas que eu acredito de verdade é que a modificação corporal é uma coisa basicamente inerente ao ser humano. Desde que o ser humano é ser humano, ele modifica o corpo de alguma forma. Por quê? Porque colocar uma roupa ou cortar o cabelo, usar uma maquiagem, enfim, tudo isso é modificação que a gente faz no corpo.

Então, desde o homem da caverna (com as peles) e o momento em que o humano começa a cortar o cabelo, a cortar a barba, o momento em que começa a se vestir – seja para se proteger do frio ou o que quer que seja –, é interessante pensar como isso tudo afeta ou não, de uma certa forma, até a própria forma fisiológica humana, com o passar do tempo desde o início das civilizações. É interessante pensar na ideia de vestir-se, e vestir-se de uma maneira específica, com as questões associadas à civilidade. Bem, se isso não é a moda, é uma das coisas mais inerentes ao assunto.

E, claro, a moda não é feita só para o humano vestir-se, mas é a maneira como o seu corpo se porta também. Então, as questões dos padrões de beleza estão vinculadas a isso e os padrões mudam de tempos em tempos. Coisas diferentes são valorizadas nos corpos, tanto no corpo feminino quanto no corpo masculino. O tipo de roupa e, inclusive, procedimentos de moldar o corpo. Pode ser um espartilho ou um sapato de salto, ou ainda, os pés das chinesas, que os amarram diariamente para mantê-los extremamente pequenos, como já foi um padrão de beleza num período não tão distante. Nós cumprimos essa exigência de um tipo padrão todo o tempo: por meio dos tratamentos de pele, cabelos, bronzeamento artificial ou natural, da cirurgia plástica e, logicamente, da tatuagem, do piercing, tudo.

Fazemos alguns sacrifícios também em nome de um padrão, pelas roupas que escolhemos, e o corpo se molda por meio das roupas que vestimos. Mesmo que a gente não use mais, por exemplo, o espartilho, que, a priori, parece muito brutal, não supera, talvez, algumas coisas que, sim, são muito brutais ao corpo, como um sapato de salto muito alto para andar em calçadas inapropriadas, mas que, ainda assim, é artefato básico para grande parte das mulheres, mesmo as que andam de transporte público e pegam metrô.

Então, de certa forma, tudo isso tem certa relação sim com o que eu faço e, em alguns trabalhos, isso fica mais ou menos claro na discussão. pour être une seductrice é um trabalho em que estou vinculando a questão da roupa com a ideia de sedução, que é uma condição taxada à mulher. Então tem aí outras discussões vinculadas ao gênero também. Mas há também um jogo com a ideia de “ser”, algo existente em As Vacas Comem Duas Vezes a Mesma Comida. Tem aí uma coisa de “ser” e não de “se vestir de”, “se portar como”. É a ideia de “ser” a sedutora com as meias presas à carne.

Obviamente, não sei se a dor é algo tão importante no meu trabalho, mas é algo muito percebido pelo público, então não posso deixá-la de lado, mesmo que, a priori, ela não tenha sido o conceito principal; eu não posso ignorá-la, porque é o que o público vê antes de tudo. Então, é um ponto que acaba sendo de suma importância e vincular a dor a essas questões da moda acaba sim sendo uma discussão interessante, porque a gente se sujeita muito a esses padrões e, consequentemente, à dor. Muitas vezes, é uma coisa simples, como, por exemplo, usar um sapato, mesmo que baixo, que machuca o pé. Existem diversos produtos, inclusive para calos, e diversos machucados que ocorrem devido ao uso cotidiano de sapatos desconfortáveis. Tem uma cena de um filme da Miranda July em que ela fala a um personagem de um vendedor de sapatos que ela tem o tornozelo baixo e que todos os sapatos machucam seu pé. Aí ele diz que ela não precisa sentir dor para sempre e que ela tem como mudar isso. Muitas pessoas não pensam que isso seja possível.

pour être infâme: pour être une femme retoma a questão da cirurgia plástica, da cirurgia estética. Talvez não seja a ideia do silicone em si, mas da cirurgia que engloba tanto a redução como o reposicionamento. O reposicionamento é como se redesenhar o seio para que ele fique numa forma que é aceita pela sociedade.

A cirurgia plástica acaba sendo muito comum, muito recorrente e, ao mesmo tempo, muito brutal, em muitos casos, para o corpo, como a lipoescultura, que, ainda assim, é algo muito desejado por muitas pessoas. E é como se ser bonita tivesse um preço. Aí eu fico imaginando aqueles concursos como o Miss Venezuela, em que quase nenhuma concorrente está isenta de cirurgia plástica. Quase todas fizeram duas ou três alterações na forma natural do corpo. De certa forma, meu trabalho discute isso sim.

Temos, ainda, uma série de pessoas transgêneros, transexuais que fizeram aplicações de silicone caseiras ou em clínicas precárias e acabaram tendo problemas com rejeição, absorção errada, etc. Qual é o preço dessas modificações de verdade? A gente vive num mundo que é muito preso à moda e, então, obviamente, discutir o quanto do seu corpo é seu e não de uma cultura de massa que está sendo disseminada por uma indústria da moda é algo natural. Se você pensar quem são as modelos que determinam os padrões, elas são meninas de aproximadamente quinze anos, esqueléticas, que nem menstruaram e que provavelmente não menstruarão. É uma coisa superbizarra, porque elas não têm nada a ver com as pessoas comuns.

Quanto à questão da roupa, observo no Brasil que, com a mestiçagem, tem muitos corpos diferentes, mas as roupas são feitas a partir da modelagem francesa e, obviamente, não fornece ajuste apropriado aos seios e bundas das brasileiras, que, muitas vezes, são afrodescendentes.

Eu, particularmente, não trabalho especificamente com moda, mas tenho curiosidade sobre o assunto, porque aborda o corpo. Minha grande pesquisa está relacionada ao corpo e às modificações que o ser humano faz sobre o corpo.

Não tem como separar o corpo de uma cultura; ele está dentro das regras da moda. Ele está sujeito às regras da cultura. Obviamente isso muda com o tempo e com a cultura e com o local geográfico. Mas, sim, é uma questão que eu discuto.

 

 

NOTAS

[1] DAVANZO, Priscilla. Geotomia. Vídeo. 19’. Marcelo Garcia. São Paulo, 2000. Ver em: <http://www.youtube.com/watch?v=1AQLzXIMGqE>. Acessado em: 26 de dezembro de 2013.

[2] Cf. PIRES, Beatriz Ferreira. O corpo como suporte da arte. São Paulo: Editora Senac, 2005, p. 107.

[3] DAVANZO, Priscilla, apud FELIPPE, Cristiana. “Corpo Animal”. Correio Braziliense, Brasília, 6 de dezembro de 2000.

[4] PIRES, Beatriz Ferreira. O corpo como suporte da arte. São Paulo: Editora Senac, 2005, p. 138-139.

[5] Ideia bastante discutida em LE BRETON, David. Adeus ao corpo: Antropologia e sociedade. Campinas: Papirus, 2003.

[6] LE BRETON, David. Adeus ao corpo: Antropologia e sociedade. Campinas: Papirus, 2003, p. 52.

[7] 6 Procedimentos para um Novo Corpo agrupa performances com títulos em francês, enquanto 4 Procedimentos para um Novo Corpo reúne as ações com títulos em alemão. Ao todo, foram dez performances desenvolvidas por Priscilla Davanzo durante o mestrado em Artes Visuais na Unesp, em São Paulo.

 

 

PARA CITAR ESTE TEXTO

FREY, Tales. “Priscilla Davanzo: A Arte de Avacalhar com o Corpo Imaculado”. eRevista Performatus, Inhumas, ano 2, n. 8, jan. 2014. ISSN: 2316-8102.

 

Revisão ortográfica de Marcio Honorio de Godoy

© 2014 eRevista Performatus e o autor

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