Chamamos esfera do gesto aquela a que pertencem as atitudes que as personagens assumem em relação umas às outras. A posição do corpo, a entonação e a expressão fisionômica são determinadas por um gesto social (…) O ator apodera-se da sua personagem acompanhando com uma atitude crítica de suas múltiplas exteriorizações; e é com uma atitude igualmente crítica que acompanha as exteriorizações das personagens que com ele contracenam e, ainda, as de todas as demais (BRECHT, 2005, p. 61-62).
A palavra gestus é o termo correspondente na língua latina daquilo que comumente chamamos de gesto: uma postura física que expressa uma ideia ou sentimento, tornando-os, ao mesmo tempo, aparentes. A despeito desta concepção da gestualidade como demonstração do íntimo, Bertold Brecht (1898-1956) investiga a conotação social da ação, determinada pelas relações humanas.
Brecht, em sua obra teatral, não pretende mostrar o mundo tal como ele é, aos moldes do drama realista, mas sim explicitar como este mundo é passível de ser modificado por meio da ação social consciente. Em oposição à cena dramática e aristotélica, Brecht não buscava apenas a apresentação das conexões inter-humanas individuais, e sim as determinantes dessas conexões, despertando tanto no ator, como no espectador, a reação crítica: o estranhamento (Verfremdungseffekt ou efeito V) de tudo aquilo que lhes parecesse familiar e conhecido.
Segundo o artista alemão, as relações humanas passam sempre por questões sociais e de classe. O dramaturgo substitui o conceito de conflito, inerente às práticas cênicas anteriores, pela contradição dialética [1] – em uma exposição apresentada a partir de diversos e argumentativos pontos de vista – e redefine, assim, a narrativa. Nesta espécie de maiêutica [2], Brecht apresentava suas personagens não heroicizadas e egóicas, mas cheias de virtudes e defeitos, dependendo das circunstâncias e situações em que estivessem inseridas, suscitando no espectador o prazer pela investigação e pela participação na vida social.
Se pensarmos na Poética de Aristóteles, todos os elementos da cena se organizam em função da unidade harmônica do todo da representação. Assim, é o assunto, ou a intriga, que determina as características e a função dos elementos envolvidos na obra (…) Mas para que haja reconciliação, é necessário que exista anteriormente um modelo de ordem, o qual será reconstituído no final, como por exemplo, a ordem da cidade abalada pela falta do herói trágico. Não será mais possível, entretanto, pensar em termos de conflito se pensarmos que o modelo é resultado dos vários encontros locais de elementos díspares, de devires que não se deixam enquadrar nas dicotomias habituais. No caso do Gestus, será melhor trabalhar com a ideia de tensão, que surge como a maior ou a menor sensibilização frente às mudanças (GASPAR NETO, 2009, p. 5-6).
Para levar o público a analisar os diversos moldes de comportamento, Brecht utilizava em seus espetáculos música e canto, cartazes [3] e um estilo de interpretação próximo do cabaré Expressionista [4]. Pedia para seus intérpretes uma atuação descritiva, consciente e sugestiva, “pois, para ele, o mau ator entra em transe, e, com isso, leva a plateia consigo” [5]. Era necessário compreender racionalmente as personagens e estabelecer nexos de descoberta e estranhamento ao contexto do espectador, impedindo que este se identificasse com as figuras postas em cena de forma alienada.
O gestus é um procedimento predominantemente físico do trabalho do intérprete, designando suas atitudes e nuances de expressões faciais e corporais, de palavras e entonações, de ritmo e variações com quebras na fala e nos movimentos. Ao eliminar a quarta parede, o conceito substitui o princípio de imitação, de modo que os atores brechtianos mostravam e sugeriam as personagens, mas não “viviam” as mesmas. Para Jean Jacques Roubine (1998), tal realismo não imitativo explicitava as opressões humanas e incitava o posicionamento de atores e público.
A diferença central, portanto, entre o gestus e o gesto é que “enquanto os gestos podem ser trocados por outros gestos, o gestus se mantém o mesmo” [6]. Vale lembrar que a partir do gestus se identifica uma classe (macro), que ator utiliza também alguns gesten (ilustrativos, substitutivos de qualquer outra forma de comunicação), mas não gestikulieren (movimentos para explicitar ou frisar a fala). O gestus não busca o estereótipo, e sim o reconhecimento de uma condição social, de uma profissão, nacionalidade, de valores ou convicções do personagem, ou seja, “atitudes-padrão, que irão se consagrar como representação de um povo e de uma época” [7].
Nem todos os gestos são “gestos sociais”. A atitude de defesa perante uma mosca não é em si própria um gesto social; atitude de defesa perante um cão pode ser um gesto social, se por meio dessa atitude se exprimir, por exemplo, a luta que um homem andrajoso tem que travar com cães de guarda. As tentativas para não escorregar numa superfície lisa, só resultam num gesto social quando alguém, por escorregadela, perde a sua compostura, isto é, sofre uma perda de prestígio. O gesto de trabalhar é sem dúvida um gesto social, pois a atividade humana orientada no sentido de um domínio sobre a natureza é uma realidade social, uma realidade do mundo dos homens (BRECHT, 2005, p.107).
Brecht acreditava ser o trabalho do intérprete como o de um operário que jamais perdia seu atributo de narrador dos acontecimentos. Ele precisa ter domínio do representado, fugindo da gestualidade óbvia e descobrindo nos ensaios o conjunto de gestus que revele o personagem em seu contexto específico. Ao mesmo tempo, deve mostrar-se como ator observador e juiz dos fatos (estranhamento).
O encenador elaborou estes procedimentos ao assistir um espetáculo chinês em Moscou. Fascinado pelo ator Mei Lan Fang, traça paralelos de sua representação com o teatro épico [8], recorrendo a artifícios simbólicos na construção da cena, nos quais a expressão dos sentimentos é severamente codificada e estilizada. Nessa difícil tomada de consciência cênica e histórica [9], o ator deve buscar uma linha descontínua de interpretação, aos saltos e a voz “deveria seguir uma curva lírica entre a linguagem falada e o canto” [10].
O gestus ajuda a apresentar as personagens, criando um arsenal por meio do qual estas são apreendidas em seu sentido histórico. Na cena, nada se conclui: o palco é uma tribuna, onde um público não envolvido emocionalmente, leva consigo perguntas a serem respondidas ao final da representação.
O ator poderá recorrer à empatia durante os ensaios iniciais, evitando sempre qualquer identificação prematura. Deve ler o papel com espanto e contradição antes de memorizá-lo; deve avaliar bem o desenrolar dos fatos. O ator deve mostrar alternativas, outras possibilidades, representando as variantes possíveis. Brecht considerava um bom exercício, para evitar a identificação, o ator assistir a um colega ensaiar sua personagem (CARVALHO, 1989, p.88).
Análise do gestus na encenação de Mãe Coragem e seus filhos (1949)
Ênio Carvalho (1989) adverte que a grande dificuldade em encontrar pistas práticas sobre as técnicas de representação épicas ocorre pelo fato da obra de Brecht não ser organizada tal como os sistemas de interpretação, assim como em Stanislavski. De um lado, o fato de ser, simultaneamente, muitos – ator, escritor, dramaturgo, encenador, poeta – e, de outro, por estar antes preocupado no desenvolvimento de uma sociedade livre e justa, seus textos estão mais voltados para o trabalho direto com o espectador. Além disso, tome-se a circunstância de o encenador ter passado por duas guerras.
Assim, resolvo aqui beber da análise de Roland Barthes (2007) sobre série de fotografias de Roger Pic que contempla encenação da obra Mãe Coragem e seu filhos apresentada em Paris pelo Berliner Emsemble [11]. Escrita no período entre o fascismo e o nazismo, a peça tem como proposta central a “improdutividade radical da guerra e suas causas puramente mercantis” [12]. A Guerra dos Trinta Anos [13] é a grande fonte de renda de Mãe Coragem, mercadora mambembe que, com seus filhos, percorre a Europa, puxando uma carroça velha, pesada e vazia, negociando com soldados (sem se importar com qual exército pertencem) e tirando proveito de cada momento e situação, na tentativa de ganhar dinheiro para sobreviver.
A fábula é contada em doze anos concebidos por doze cenas curtas. Não há tempo para desenvolver empatia por nenhuma das personagens, que representam diferentes ideologias e críticas ao contexto alemão após a Segunda Guerra Mundial. Mãe Coragem está sempre apegada ao comércio e não aprende muito com a guerra, mantendo-se indiferente à realidade ao seu redor, mesmo com a perda dos filhos. Kattrin, a filha muda, feia e infantilizada pela mãe é morta quando “grita” a favor de uma causa, tocando o tambor para salvar a cidade, enquanto os camponeses se calam, por medo ou egoísmo; Eilif, o filho mais velho, vai para o exército em busca de uma vida melhor e morre pelos mesmos motivos pelos que foi antes admirado (invadir e saquear a casa de camponeses); Queijinho, o caçula, é ingênuo e honesto, sendo morto por tentar defender o cofre de seu regimento.
Os soldados são marionetes nas mãos do comandante: “apenas seguem ordens”, ao mesmo tempo em que abusam do poder com os mais fracos; o Capelão muda seus posicionamentos, pois esconde sua verdadeira religião durante a guerra e com o passar do período perde seus ideais; Yvette Pottier é uma prostituta que consegue subir na vida (a única da história), casando-se com um general.
Fig. 1 – “Trabalhamos no comércio”
Apresentadas as personagens, partimos então para a identificação visual dos gestus dos atores. Nesta primeira imagem (Fig. 1), observamos a apresentação dos personagens integrantes da família Coragem: Mãe, Kattrin, Eilif e Queijinho. Mãe Coragem canta uma canção de comerciante e identifica a família como “gente de negócios”, oferecendo aos soldados sapatos novos e comida.
As posturas físicas identificam o coletivo como uma cooperativa de trabalho na qual cada um cumpre um papel previamente definido. A Mãe compra e vende, Kattrin arruma a casa ambulante enquanto os meninos puxam a carroça. Um pouco da personalidade de cada um pode ainda ser notada.
Para Barthes (2007), o comércio é o quarto filho de Coragem, pois a cada golpe faz-se necessário repartir novamente as tarefas, pois, com as vendas, não se pode perder tempo.
Fig. 2 – “Recrutador e Cabo – Agentes”
A segunda imagem (Fig. 2) nos aproxima dos agentes da guerra, duplamente alienados: são passivos e ativos, exploradores e explorados. Barthes caracteriza-os como “homens da justificação” [14], sempre falantes e em defesa de suas barbaridades, buscando a manutenção da ordem e a burocracia como suas aliadas.
Nesta postura “filosófica”, o dedo em riste caracteriza o fato de “a paz ser uma porcaria”, enquanto a guerra traz consigo o progresso. Para esta classe, o homem não tem futuro porque não quer lutar, mantendo-se preguiçoso e bagunçado. O material diferenciado de suas vestes evidencia a posição de poder.
Fig. 3 – “Coragem suja Kattrin”
Acima (Fig. 3), vemos Mãe Coragem sujar Kattrin de poeira para torná-la feia, salvando-a do abuso dos soldados. A gestualidade de ambas deixa claro a relação existente entre elas: a filha se deixa infantilizar pela mãe, apesar de ser a única personagem com consciência plena dos acontecimentos.
Barthes afirma que Kattrin é a personagem central da obra, pois para ela a guerra existe. Por ser muda, seu gestus é pleno e demonstra sua personalidade “ética e disforme, infantil e maternal ao mesmo tempo” [15].
Fig. 4 – “Me recuso a perder mercadoria”
Deparamo-nos agora com outra face de Mãe Coragem (Fig. 4), que se recusa a perder a mercadoria, não importando as circunstâncias. Nesta cena, ela nega um pouco de pano ao Capelão, que ajuda camponeses feridos.
O rosto da atriz Helene Weigel demonstra a relação de sua personagem com o Capelão, de modo que, apesar de viverem juntos, ela tem medo dele e do deus que ele representa.
“Não tenho pano nenhum. As ataduras, eu já vendi todas ao Regimento. Minhas camisas para oficiais não vou rasgar por causa dessa gente” [16].
Fig. 5 – “Cena Final”
A quinta imagem (Fig. 5) expõe a degradação final de Coragem, que sozinha puxa a carroça em busca de Eilif, último filho que lhe resta e que não sabe também estar morto. No caso, o gestus é óbvio, revelando submissão ao fracasso e ao desenrolar dos acontecimentos. No entanto, a personagem precisa seguir andando, pois “agora o jeito é começar tudo outra vez” [17].
Fig. 6 – “Grito mudo”
Para finalizar, é interessante pensar na potência transformadora que o “Grito mudo” de Helene Weigel (Fig. 6) causou no teatro da época.
Mãe Coragem precisou conter-se para não reconhecer o filho perante aos soldados e poder então salvar o resto da família. Ainda assim, tenta negociar um valor de sua soltura com o capitão, mas perde muito tempo regateando e Queijinho morre.
Quando todos se afastam, ela explode. Mas não da maneira exagerada e imitativa do arquétipo universal da “mãe que perde o seu filho”, debulhando-se em lágrimas como o esperado na cena burguesa, e sim em um gestus grotesco e aterrorizante, alterando a posição da coluna vertebral para irradiar energia.
Fig. 7 – Da esquerda para a direita: Picasso, terceira versão de uma “cabeça de cavalo que relincha” (1937): esboço preparatório para a obra Guernica (Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía – Madrid, ES) e o “grito mudo” de Helene Weigel
Weigel encenava rodeada de símbolos, tanto que Gertrude Stein (2009) compara o gesto de Coragem a Guernica de Picasso (Fig. 7), pois a atriz, em um único movimento, conseguia mudar por completo a atmosfera da cena: “Virou a cabeça para o lado com o mesmo gesto do cavalo que relincha desesperado na Guernica. Esse gesto era de uma sonoridade crua e horrorosa, indescritível. Mas não havia som. Nada. Era o som do silêncio absoluto. Um silêncio que gritava e gritava por todo teatro, obrigando o público a inclinar a cabeça” [18].
Na verdade, a atriz inspirou-se na imagem de um jornal para construir este gestus, a de uma mulher hindu chorando devido o assassinato de seu filho. Eugenio Barba (2009) lembra que Weigel usava como suporte no espetáculo mais de cem poses narrativas que revelavam a relação de Coragem com os outros personagens, mas separava as mesmas de suas emoções. Enquanto isso, Brecht gritava ao fundo: Nichten! Em jejum! Para cortar a relação dos atores com o páthos, pois estes deveriam significar a obra, não a si mesmos na obra.
Notas
[1] Friedrich Engels e Karl Marx defenderam o caráter materialista da dialética. Os elementos do esquema básico do método dialético são a tese, a antítese e a síntese. A tese é uma afirmação ou situação inicialmente dada. A antítese é uma oposição à tese. Do conflito entre tese e antítese surge a síntese, que é uma situação nova que carrega dentro de si elementos resultantes desse embate. A síntese, então, torna-se uma nova tese, que contrasta com uma nova antítese gerando uma nova síntese, em um processo em cadeia infinito.
[2] Sócrates, nos Diálogos de Platão, se comporta com seus interlocutores, inquirindo-os com perguntas contínuas, até que a ideia saia do aluno como algo que estava ali e necessitava somente da força maiêutica do diálogo para ser levada a luz. A maiêutica, que quer dizer “a arte da parteira”, é a arte de dar a luz e, por conseguinte, fazer respirar o pensamento. Para Sócrates, a maiêutica não era um método para o ensino, e sim o verdadeiro ensino (RUFFINI, Franco apud BARBA. SAVARESE, 2009, pp.68-69).
[3] A ativação de subsídios não codificados retirados da tensão entre universos de significação diferentes está na base do conceito de gestus. Isso não acontece apenas nas atitudes das personagens, mas em todos os elementos da cena; assim, a iluminação e o cenário são gestus desde que produzam tensão na cena e impeçam a totalização do espetáculo. Com os cartazes, Brecht apresenta interrupções na narrativa com vários tipos de informações necessárias para a compreensão do texto, por meio de “saltos temporais” entre as cenas (MATE, passim, 2001).
[4] A primeira fase das obras brechtianas é bastante influenciada pelo Expressionismo (1914-1919). No cabaré patetiza-se o declínio da sociedade alemã a partir da crítica ferrenha e da agitação política. Numa atmosfera de pesadelo, o espectador é recebido por um mestre de cerimônias e por atores que intercalam a atuação com números musicais questionadores do momento histórico. Esta fase é sucedida pelo naturalismo exacerbado de mobilização política (1920-1929), depois pelas obras didáticas nas quais o autor aprofunda-se na doutrina marxista e na inserção da narrativa e da contradição, rompendo definitivamente com a separação clássica entre atores e público (1930-1934) e, finalmente, pela fase dialética, marcada pelo ceticismo e dúvida e pela elaboração da teorização do teatro épico (1935-1956).
[5] CARVALHO, 1989, p.85.
[6] GASPAR NETO, 2009, p.3.
[7] Idem, ibidem, p.7.
[8] Desde o surgimento da tragédia, o teatro já apresenta elementos épico-narrativos, mas em Brecht existe a sistematização teórico prática de como atores, dramaturgos e encenadores podem expor os fatos ao invés de dramatizá-los. Neste teatro, um narrador observador intervém na ação e elabora pontos de vista sobre as situações da fábula.
[9] Quase todas as peças de Brecht são situadas na História (…) e, no entanto, nenhuma peça é “histórica”. A personagem brechtiana tem desprezo pela falsa História, não tem necessariamente o senso da história verdadeira, e é sobre a representação dessa ambiguidade que se apresenta todo o teatro de Brecht (…) levanta com acuidade o problema, mas não o resolve (BARTHES, 2007, pp.213-215).
[10] CARVALHO, op.cit, p.86.
[11] Companhia de teatro alemã fundada pelo dramaturgo Bertolt Brecht e por sua mulher, a atriz Helene Weigel, em janeiro de 1949. A encenação de Mãe Coragem foi sua obra de estreia.
[12] BARTHES, 2007, p.101.
[13] A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) é a denominação de uma série de guerras que diversas nações europeias travaram entre si a partir de 1618 – especialmente na Alemanha – por motivos variados: rivalidades religiosas, dinásticas, territoriais e comerciais. Brigas entre católicos e protestantes e assuntos constitucionais germânicos foram gradualmente transformados numa batalha continental.
[14] BARTHES, op.cit, p.243.
[15] Idem, passim.
[16] BRECHT, 1991, p.223.
[17] Idem, p.265.
[18] Apud BARBA & SAVARESE, 2009, p. 325.
Bibliografia
BARBA, Eugenio. SAVARESE, Nicola. El Arte Secreto del Actor – Diccionario de Antropología Teatral. México, DF: Escenología, 2009.
BARTHES, Roland. Escritos sobre Teatro. São Paulo, Martins Fontes, 2007.
BRECHT, Bertold. Estudos sobre Teatro. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2005.
_______. Teatro completo 6. São Paulo, Paz e Terra, 1991.
CARVALHO, Ênio. História e Formação do Ator. São Paulo, Ática, 1989.
GASPAR NETO, Francisco de Assis. O gesto entre dois universos: a noção de gestus no teatro de Bertolt Brecht e no cinema dos corpos de Gilles Deleuze. Curitiba, FAP, v.4, n.1 p.1-15, jan./jun. 2009.
MATE, Alexandre Luiz. Material de estudos. São Paulo: Mimeo, 2001.
ROUBINE, Jean-Jacques. A Linguagem da Encenação Teatral. São Paulo: Jorge Zahar Editor, 1998.
© 2013 eRevista Performatus e os autores
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