Porque Há o Direito ao Grito, Então Eu Grito: “Bááárbaros” [1]

 

A civilização extrema gera a barbárie extrema.

Pierre La Rochelle

 

O presente texto tem por finalidade elucidar as bases conceituais do processo de criação da performance Bááárbaros, tendo em vista que não estamos aqui fazendo ciência, mas abordando, por meio do discurso, as ideias centrais do processo de criação da performance em questão. O texto que se segue é um relato em primeira pessoa onde eu, a autora e artista, discorro sobre conceitos que influenciaram-me e influenciam-me, e que de algum modo contribuíram para alicerçar o processo de criação e execução da performance. Para isso, inicio o texto relatando acontecimentos passados que me marcaram, no Brasil e no mundo; em um segundo momento, apresento e discuto o conceito de barbárie segundo Adorno, relacionando o conceito de barbárie em Adorno com a violência provocada pela liberdade de expressão nos tempos atuais, e as barbáries que se sustentam nesse princípio de liberdade; para em seguida adentrar no processo de criação da performance, tratando dos aspectos principais do processo em si: como a escolha da forma/ação e do conteúdo, e a definição do espaço e dos limites da performance. Durante o texto ilustro a abordagem dos tópicos com relatos da reação do público durante e depois da performance apresentada, para então concluir, falando da arte contemporânea e de suas perdas e ganhos para a história da arte. Contudo, antes de partirmos para o texto, é importante lembrar ao leitor que não pretendo intelectualizar meu trabalho e torná-lo aceitável ao sistema de mercado e crítica oficiais, mas sim abordar e discutir os motivos que me levaram a fazer o que fiz, motivos que não surgiram do acaso, porém originaram-se de um processo de pesquisa, em parte conceitual, e em parte fruto da observação do real.

Em 7 de janeiro de 2015, um atentado ao jornal francês Charlie Hebdo, cometido por dois homens vestidos de preto que invadiram a sede do jornal e abriram fogo contra os jornalistas da redação, fizeram doze vítimas fatais e outras onze feridas. Mais uma vez a liberdade de interpretação dos textos sagrados por parte do mundo islâmico e seu fanatismo religioso eram o assunto do momento, e reacendiam a discussão a respeito da liberdade de expressão em âmbitos gerais. Sem dúvida foi bárbaro o ato cometido por esses dois homens em nome de uma causa religiosa. Michael J. Morell, ex-vice-diretor da CIA, alegou que o motivo era: “absolutamente claro: tentar fechar uma organização de mídia que satirizava o profeta Maomé”. Era o ódio extremo que movia aqueles homens, e tantos outros que, após o ataque ao jornal, cometeram outras atrocidades em nome da defesa do mundo islâmico, sobretudo da figura de Maomé. A intolerância religiosa, intolerância às mídias e intolerância à liberdade de expressão foram assuntos que minaram as páginas impressas e digitais. O mundo assistia a um retrocesso da civilização. Havia no ar uma iminência de guerra, todos estavam acuados e assustados, a violência se multiplicava pelas ruas.

No Brasil, o cenário não era diferente; o país acabará de sair de uma de suas eleições mais disputadas, em que candidatos desfilaram barbaridades ao vivo na mídia de massa. A constante manipulação da imprensa, a enxurrada de informações ambíguas que ocultavam a verdade em nome de posições políticas, dividiu o país ainda mais em esquerda e direita, e ninguém mais se entendia, a confusão estava armada. Alguns meses antes das eleições presidenciais, estoura o maior escândalo de corrupção da história do país: o roubo da Petrobras. Milhões de reais foram desviados dos cofres da maior estatal do país, para contas de políticos e empreiteiros. Instalado o pano de fundo da corrupção, a última eleição, além de ter sido a mais disputada, foi também a mais violenta e absurda da história da democracia brasileira; nunca antes a barbárie ficou tão evidente, tanto na população, como nos próprios candidatos, que não conseguiam mais agir sem se utilizarem da violência e da falácia. Nas ruas a classe média protestava a favor de um governo mais conservador, que colocasse freio nas conquistas dos mais pobres. Para tanto defendiam suas opiniões como selvagens em luta, não ouviam e nem sequer permitiam uma manifestação oposta à sua. A preocupação da classe média não estava nos rumos da política, mas na defesa de seus próprios interesses. A máxima da vez era: o maior engolindo o menor. 

 

Instalação Naval – Brasil à Deriva, outubro de 2014. Imagem registro: acervo do artista

 

A liberdade de expressão trazida pela democracia, e a abertura da esfera pública para o debate de opiniões e confronto de ideias particulares, não se realiza de modo satisfatório e saudável no Brasil; aqui os motivos não são nobres, mas mesquinhos, não defendem a maioria, mas a minoria, estão centrados em interesses pessoais, e não coletivos. No Brasil tudo parece girar em torno de um eixo: quem for mais esperto vence. A metade da segunda década do século XXI veio reforçar a afirmação de Adorno, feita na década de 60 do século passado, que diz:

 

Entendo por barbárie algo muito simples, ou seja, que, estando na civilização do mais alto desenvolvimento tecnológico, as pessoas se encontrem atrasadas de um modo peculiarmente disforme em relação a sua própria civilização – e não apenas por não terem em sua arrasadora maioria experimentado a formação nos termos correspondentes ao conceito de civilização, mas também por se encontrarem tomadas por uma agressividade primitiva, um ódio primitivo, ou, na terminologia culta, um impulso de destruição, que contribui para aumentar ainda mais o perigo de que toda esta civilização venha a explodir, aliás uma tendência iminente que a caracteriza. (ADORNO,1995, p. 155)

 

Adorno está certo quando fala que essa civilização de alta tecnologia, de ciência evoluída, não parece ser igualmente evoluída segundo o conceito de civilização, permanecendo violenta e agressiva como foram os bárbaros primitivos. O mal está institucionalizado, como temia a cientista política Hannah Arendt. O mundo parece ter institucionalizado o mal, dado espaço para a violência e para a intolerância, e de que modo ele fez isso é o desafio de nossa geração descobrir. Particularmente penso que a liberdade de expressão contribuiu para a selvageria das relações interpessoais. A liberdade de expressão se tornou um paradigma da contemporaneidade, de um lado garantindo a livre circulação de informação e conhecimento, e de outro sustentando o discurso da intolerância, do preconceito, da violência, sob alegação de que se tratam de outros pontos de vista a respeito do mundo e, por justamente vivermos em liberdade de expressão, podem e devem ser proferidos, legitimados, e aceitos. O mundo não unificou-se como esperava a globalização, mas estratificou-se, encaixando todo mundo em uma variável, definindo-nos a partir de um conceito; dessa forma, somos hoje capitalistas, comunistas, existencialistas, relativistas, entre tantos outros. Somos héteros, ou gays, ou bissexuais, ou transexuais, ou outros mais. Somos brancos, pardos, negros, amarelos, indígenas, entre outras e para cada grupo: um espaço, um discurso, um ponto de vista. A contemporaneidade cria a falsa possibilidade de que a liberdade que supostamente temos pode garantir que sejamos o que quisermos ser, que tenhamos a opinião que quisermos ter, e ainda assim estaremos todos certos.

A ilusão da liberdade de expressão impulsionou de algum modo a violência entre as pessoas. E é em nome desta e em crítica a esta liberdade de expressão que fui gritar em um microfone na praça principal e centro econômico de uma cidade conservadora no sul do Brasil chamada Santa Maria. Essa é uma cidade universitária conhecida como o centro cultural do estado, mas muito pouco desenvolvida, tanto culturalmente como economicamente. Na mesma cidade um acidente matou 242 jovens em um incêndio numa casa noturna dois anos atrás. As causas do incêndio foram as mais bestiais possíveis, e nem cabe abordá-las aqui. Dei à performance o nome de Bááárbaros, e decidi gritar essa mesma palavra repetidas vezes até perder totalmente a voz.

Instalado o microfone no centro da praça e local de maior fluxo de pessoas, iniciei os gritos às 16h30. Todos os transeuntes que passavam pelo local pararam, o centro financeiro da região central do estado foi todo afetado pelos gritos que ecoaram através dos prédios, obrigando as pessoas a saírem assustadas e temerosas. Alguns protestaram contra a ação no momento em que ela ocorria, desligando o som por um breve instante até um técnico da equipe ligá-lo novamente; outros gritaram “chega” em sequência ao meu grito “bárbaros”; outros debocharam, dizendo que eu estava possuída por algum espírito. Sem entender, uma parte do público permaneceu perplexa e calada até o final.

Ao término da performance, parte do público recorreu às pessoas da equipe de produção para esclarecerem sobre o que se tratava a ação. Perguntaram para a equipe o significado da palavra bárbaros, o que eu queria dizer com esse grito insistente e perturbador, não entendiam o que tinha se passado, não conseguiam perceber a crítica que havia sido feita a todos. Uma outra parte das pessoas que assistiram à performance relataram a seu modo o que sentiram e compreenderam, e aos poucos traçaram o caminho conceitual que eu havia traçado até chegar à ideia da ação. É nesse caminho do pensamento, juntando os acontecimentos, que eu cheguei ao grito, e agora compartilharei com o leitor.

 

Performance Bááárbaros, abril de 2015. Imagem registro: acervo do artista

 

Citei no começo do texto alguns acontecimentos que deram impulso para a criação da performance. Além dos citados, a performance originou-se de meu próprio processo artístico. Antes de Bááárbaros, criei três obras: duas performances e uma instalação, versando sobre política, memória e sentido (ver: BERNARDINI, Élle. In: eRevista Performatus, Inhumas, Ano 2, n. 12, 2014). Essas obras passadas estão interligadas umas às outras e também a Bááárbaros; juntas elas são um desenrolar dos fatos e da história, algo que chamei no artigo indicado entre parênteses de (re)significação da memória dos sentidos, e que aborda o resgate de uma memória que não é imagem e nem discurso, mas sim sentido, sensação, incômodo físico. Meus trabalhos são criados levando em consideração a pobreza de ações, ou seja, o uso mínimo de ações, como apenas gritar, por exemplo; também caracteriza minha obra a repetição dessa única ação até a exaustão e o limite, e em vista de causar no público, antes de um processo de reflexão racional acerca da obra, uma perturbação do corpo e da mente, algo como um incômodo, um desconforto. Para isso me direciono aos sentidos dos sujeitos, antes de seus intelectos; é no corpo que meu trabalho é primeiramente percebido, é o incômodo físico o primeiro contato entre meu trabalho e o público, e é também nesse incômodo físico que ele gera o movimento no outro, que obriga o sujeito a mover-se, a sair do seu estado passivo-contemplativo para entrar em um estado ativo e alerta, em um estado de estranhamento. Nunca busco agradar, mas desagradar, incomodar e perturbar, mexer nas emoções através de estímulos claros e insistente aos sentidos, pois acredito que o incômodo gera o movimento que, por sua vez, provoca as mudanças. Gritar na praça em um microfone causou em algumas pessoas uma perturbação maior do que as constantes notícias de assassinatos, torturas e mortes de civis. Talvez seja porque o grito naquele momento era transparente, fundado sob um objetivo, como cita Adorno na passagem a seguir:

 

[…] a barbárie existe em toda a parte em que há uma regressão à violência física primitiva, sem que haja uma vinculação transparente com objetivos racionais na sociedade, onde exista portanto a identificação com a erupção da violência física. Por outro lado, em circunstâncias em que a violência conduz inclusive a situações bem constrangedoras em contextos transparentes para a geração de condições humanas mais dignas, a violência não pode sem mais nem menos ser condenada como barbárie. (ADORNO, 1995, p.159-160)

 

A performance Bááárbaros é uma crítica à falta de civilidade da sociedade contemporânea, cada vez mais agressiva e violenta sem objetivos. A irracionalidade é o que parece imperar por trás dos atos atrozes que já estamos nos habituando a ver espalhados pelo globo terrestre. A sociedade contemporânea esvaziou-se de objetivos racionais, confundiu-se na teia dos conceitos, relativizou as situações e os acontecimentos, dando mais importância a opiniões vazias do que a discursos consistentes. Vivemos na era da desinformação, do retrocesso intelectual e ético. Na era da falsa liberdade, da falsa moralidade e de uma violência sempre presente. Bááárbaros é uma crítica a essa civilização, mas é também uma autocrítica, pois me incluo no grupo da civilização que está sendo criticada. Não estou me colocando em separado, estou lá na praça pública, descalça, descabelada, vestida de preto, gritando o mais forte que consigo em um microfone, perturbando a todos com meu grito bárbaro. Universalizo a performance, utilizando-me de um ato universal que é gritar, para criticar todos nós por estarmos agindo e nos tornando incivilizados.

 

Portanto, creio que na luta contra a barbárie ou em sua eliminação existe um momento de revolta que poderia ele próprio ser designado como bárbaro, se partíssemos de um conceito formal de humanidade. Mas já que todos nós nos encontramos no contexto de culpabilidade do próprio sistema, ninguém estará inteiramente livre de traços de barbárie, e tudo dependerá de orientar esses traços contra o princípio da barbárie, em vez de permitir seu curso em direção à desgraça. (ADORNO, 1995, p. 158)

 

O que pretendi com essa ação? Pretendi despertar no outro o sentimento de desconforto, como já citei acima, mas a partir do desconforto causado pela crítica, fazendo com que os sujeitos possam rever suas ações, perceber que não aprendemos nada com nossos erros do passado, e que toda nossa história é uma barbárie, como disse o poeta Luís Serguilha, em 2011, em entrevista ao programa Provocações, de Antônio Abujamra [2].

A presença da barbárie não é uma novidade. Pensadores exaustivamente abordaram o assunto da barbárie nos tempos atuais, e Adorno foi um deles, cujos trechos estão citados ao longo do presente texto. Minha performance, por sua vez, foi a materialização sensível do discurso sobre a barbárie. A performance é a arte que permite ao artista não só falar sobre os temas, mas vivenciá-los no corpo, e, com isso, faz o público também vivenciar. Desde o começo da ação na praça não troquei nenhum diálogo a respeito da performance com ninguém. Ao término da ação, parte do público ficou parado em silêncio ao meu redor enquanto eu calçava os sapatos, a espera de uma explicação, eu acredito. Contudo não dei nenhuma e não fiz nenhum comentário sobre o ocorrido. Cheguei e gritei porque, como disse Clarice Lispector, o grito me é de direito; ao término me retirei calada para deixar a vida seguir seu rumo. Bááárbaros não é um protesto somente, não almeja modificar a realidade, mas perturbá-la por um momento, de modo intenso, e ao cabo tudo volta a ser como era antes. O que fica é a memória que o sujeito leva da ação, e essa memória não é apenas o relato dos fatos, mas a sensação do acontecimento experimentado com a qual terá de lidar.

A arte contemporânea é um produto de mercado, e sobretudo um produto político, ordenado “de cima”, feito de criações atreladas a sistemas de mercado que direcionam as pesquisas dos artistas, determinam os juízos de valores, e excluem qualquer um que não se enquadre no conceito curatorial. Por outro lado, sem esse ordenamento, sem esse conceito curatorial, o artista dificilmente sobrevive no meio, ou se quer se lança. Mas é verdade também que a arte contemporânea livrou o artista da técnica acadêmica, e possibilitou o exercício da experimentação por si só, e é no exercício do experimentar que se situa a performance. Uma arte que não é ensaiada, uma arte que é criada no momento em que é apresentada. O grito existia em mim como ideia de grito, e essa ideia era movida por motivos os mais variados que comentei ao longo do texto. Quando de fato gritei, o grito se criou no espaço-tempo ao passo que também se apresentou ao público. A simplicidade de minha ação contrastou com o impacto causado; uma ação aparentemente tão simples causou perturbações profundas que puderam ser vistas e sentidas durante a apresentação da obra. Uma parcela do público se manifestou, gritando, rindo, e até mesmo debochando de mim na medida em que eu perdia a capacidade de gritar, quando minha voz estava desaparecendo. Minha ação era uma crítica à sociedade, mas pode também ser vista como uma crítica à arte contemporânea, uma crítica ao exagero conceitual, ao engodo frívolo que falseia os processos, levando o público a se calar diante das obras, pois cada opinião contrária manifestada só faz pensar que as pessoas não compreenderam ou, se discordam, diz-se que são ignorantes e jamais entenderam a arte apresentada. A arte deve conter em si elementos capazes de serem identificados pelo público em geral, e é a partir dos elementos dados pelo artista na obra que o público poderá então voltar seu olhar estranhado para a realidade, e provocar as mudanças necessárias. A arte precisa abandonar seu lugar confortável da contemplação não para mudar a realidade, mas para provocar os sujeitos a fim de que eles possam (re)significar e alterar o mundo a seu redor. No meu trabalho manifestei esse propósito no ato de gritar em público a palavra bárbaros, e isso bastava para causar o incômodo e a crítica necessária ao movimento de mudança da realidade.

Para concluir, volto mais uma vez à experimentação para dizer que embora a arte contemporânea tenha reforçado ainda mais a incerteza a respeito do que é de fato arte, ela possibilitou o ato de experimentar como uma poderosa ferramenta de criação estética e de reflexões pertinentes para além do status de ser ou não obra de arte. É a experimentação, e sobretudo a performance, que diluem a supremacia dos produtos mercadológicos da arte contemporânea, fazendo com que a arte se exercite plenamente enquanto ela mesma, sem depender da existência física de um objeto a ser contemplado, vendido e comprado. A ação da performance se autolegitima, não precisa da presença da instituição ou das figuras de autoridade, ela é o que é e causa o que causa no exato momento em que se apresenta. A experimentação nos pega desarmados, não exige de nós nada prévio, mas nos ambientalisa no aqui e agora, situa-nos nas críticas à barbárie de nossos tempos. Em outras palavras, concluo afirmando que minha ação se basta, e se bastou, ficando aqui, neste texto que se finda, os aspectos conceituais e as ideias por trás da ação. Como foi dito no início, não se trata de um texto explicativo sobre a obra, mas de uma reflexão a partir de uma obra já dada e apresentada, não só para debatermos o que se mostrou, pois o que se mostrou se bastou, mas pensarmos o mundo ao nosso redor, pois esta é a função verdadeira da arte, colocando-nos em movimento para olharmos com estranhamento o entorno, e agirmos sobre ele.

 

 

NOTAS

[1] O título faz referência à frase: “Porque há o direito ao grito. Então eu grito.”, de Clarice Lispector, do romance A Hora da Estrela.

[2] Entrevista com Luís Serguilha. Ver em: <https://www.youtube.com/watch?v=Fdq4vDm0g-A>.

 

BIBLIOGRAFIA

ADORNO, Theodor. “A educação contra a barbárie”. In: Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.

 

 

PARA CITAR ESTE ARTIGO

BERNARDINI, Élle de. “Porque Há o Direito ao Grito, Então Eu

Grito: ‘Bááárbaros’”. eRevista Performatus,

Inhumas, ano 3, n. 14, jan. 2015. ISSN: 2316-8102.

 

Revisão ortográfica de Marcio Honorio de Godoy

© 2015 eRevista Performatus e a autora

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