Manifesto das Performances em Espaços Virtuais: Facebook, WhatsApp e Novas Possibilidades de Afetos Online

 

Recebendo dois postais como respostas à performance virtual Receba uma Arte Postal Gratuita. O primeiro foi enviado por Gabriela César da cidade do Porto (Portugal). O segundo por Andrisa Zanella, de Pelotas (Rio Grande do Sul, Brasil). Selfie de Davi Giordano

 

Manifesto das Performances Virtuais

1) “O artista está presente”, agora em redes virtuais;

2) Estar presente: be online / Não estar presente: be offline;

3) Performar é publicar, postar, interagir, twittar, notificar, colocar em rede;

4) Há muitas formas possíveis de relações: postagens, publicações, inbox, chat, e-mails, Skype etc.;

5) Espectadores se tornam seguidores;

6) Fronteiras híbridas se tornam conexões em rede;

7) A internet e os sinais de wi-fi são a força motriz de nossas ações;

8) Likes, corações e emotions são formas possíveis também de expressões de afetos;

9) Compartilhar é expandir a arte em rede;

10) A não reação a alguma publicação também é uma forma de expressão do espectador emancipado.

 

“O artista está presente”, agora em redes virtuais. Na era das novas tecnologias, nós artistas de performance somos provocados a pensar novas formas de criação de nossos trabalhos e de participações de nossos espectadores. Impossível ignorar que a sociedade mudou e que a arte é convocada para se conectar em meios digitais e online, como Facebook, WhatsApp, Twitter, YouTube, Podcast, dentre muitos outros.

Sempre fui um grande fascinado por tecnologia. Minha mãe é analista de sistemas. Na mesma época em que fui alfabetizado aprendi também por ensino materno a usar computadores. Praticamente fui alfabetizado mais digitando do que escrevendo à mão. Quando criança, a minha maior diversão era brincar criando desenhos no programa de computador Paint, fazendo gravações de áudios, filmando vídeos caseiros com meus amigos e familiares, criando situações com conversas falsas em bate-papos da UOL, dentre outras brincadeiras aliadas à tecnologia. Tudo isso usando tecnologias amadoras e existentes na época. Nasci em 1988. Logo, minha infância com atividades criativas conscientes se deram nos anos da década de 1990, cujas tecnologias eram gravador de fita cassete, filmadora de VHS, câmera de fotografar Polaroid, câmeras analógicas etc.

Isso tudo afetou a forma como sou artista hoje – totalmente sintonizado com novas tecnologias digitais e virtuais. Busco levar intensamente a minha arte para os meios online. Possuo, assim, formas de interação com seguidores e pessoas que acompanham o meu trabalho através do Facebook, do Instagram, do canal no YouTube, de lista de e-mails e de transmissão no WhatsApp, e de Podcast. Estas são as diversas formas que venho encontrando para estabelecer contato com o meu público ao longo da minha trajetória.

Tenho 29 anos. Nasci no Rio de Janeiro. Além da minha cidade natal, já morei também em Buenos Aires, Pelotas, Porto Alegre e agora na capital paulistana. Quando me perguntam: “De onde você é?” sempre respondo: “Sou do mundo e nasci no Rio”, o que sempre gera um estranhamento nos meus interlocutores. Por ser artista de performance gosto de pensar que a minha identidade é móvel. Não me fixo por territórios. Estou sempre em trânsito (sejam eles físicos ou virtuais). Viajo sempre com meus trabalhos e costumo estar em constante fluxo de novas experiências. Tudo isso me fez perceber a importância de criar um canal de comunicação com as pessoas que fui conhecendo e com aquelas que foram se interessando em acompanhar minhas produções artísticas.

A internet foi a forma mais saudável e criativa que encontrei para expandir o meu trabalho e fazê-lo sempre chegar a diversas pessoas sem depender somente das ações presenciais. É sobre isso que venho refletir aqui: sobre essas novas possibilidades de se pensar a arte da performance, a arte relacional, a arte contemporânea e suas múltiplas derivações em conexão com os meios online e virtuais.

No último ano (2017), realizei uma série que intitulei Performances Conectadas, Facebookianas, Em Rede, Intimistas e Virtuais. Abaixo descrevo um pouco de cada uma delas:

 

– Receba uma Arte Postal Gratuita

No dia 22 de fevereiro, lancei, no meu perfil do Facebook, no meu canal do YouTube e no meu canal de Podcast, um convite virtual para quem quisesse receber uma Arte Postal Gratuita [1]. A pessoa precisaria apenas me escrever inbox (via Facebook) ou por e-mail, enviando: um tema e um endereço de correspondência. Em troca eu enviaria por correio uma citação, trecho ou fragmento textual, poético e/ou artístico com base no tema sugerido.

 

Imagem de divulgação da performance virtual Receba uma Arte Postal Gratuita

 

Fotos com a primeira leva de correspondências escritas e prestes a ser enviadas por correio. Fotografias de Davi Giordano

 

– What’s Art?

Um pouco depois, no mês de abril, lancei uma nova proposta intitulada What’s Art? [2]. Esta ação é parecida com a anterior. A diferença é que, além do tema, a pessoa deveria me enviar um número de WhatsApp pois, ao invés de um postal, ela receberia uma videoarte. Com isso criei uma série de vídeos performando uma citação, trecho ou fragmento textual que tivesse relação com o assunto proposto. O título propõe uma provocação relacionando o campo da arte com o nome do aplicativo WhatsApp, resultando assim em trocas afetivas e gerando ressignificação dos recursos existentes nessa tecnologia.

 

Imagem de divulgação da performance What’s Art?

 

– Festa de Aniversário Online

Na primeira semana de dezembro de 2017, através do meu perfil de Facebook, convidei todos os meus amigos a participarem da minha Festa de Aniversário Online, acontecimento virtual e performático que se daria através de uma transmissão ao vivo, no dia 3 de dezembro às 20h, exatamente um dia antes do meu aniversário de 29 anos. Com isso celebrei o meu rito de passagem estando conectado e interagindo ao mesmo tempo com diversas pessoas do Brasil e do Mundo.

 

Convite virtual para a minha transmissão ao vivo – especial de Festa de Aniversário Online – que ocorreu no Facebook no dia 3 de dezembro de 2017

 

Prints da transmissão ao vivo, ocorrida às 20h no dia 3 de dezembro de 2017

 

Todas essas três ações da série Performances Conectadas, Facebookianas, Em Rede, Intimistas e Virtuais buscam ressignificar os meios online, assim, conferindo-lhes um estatuto de arte, que cria novas formas de relação, participação e afetos.

A primeira ação, Receba uma Arte Postal Gratuita, é inspirada na Mail Art [3] (que em português seria Arte Postal), originada nos anos 1970 e 1980, que utilizava objetos do correio (cartas, envelopes, cartões-postais, dentre outros) como um meio de expressão artístico visando trocas afetivas entre artistas e participantes. Acabou se tornando um movimento de vanguarda pelo nível de ousadia e experimentação em transformar um elemento do cotidiano da época em linguagem artística (vale lembrar que naquele tempo não havia internet e muitos meios de comunicação se davam por cartas).

Ao mesmo tempo, a segunda ação What’s Art? surgiu como uma necessidade que eu tinha de ressignificar um elemento tão cotidiano em nossas vidas que muitas vezes atua mais no sentido de nos alienar do que em nos despertar reflexões. Busquei expandir o sentido funcional da comunicação proposta pelo aplicativo WhatsApp substituindo-o por trocas afetivas através de um procedimento estético (ao enviar um poema performado artisticamente por uma videoarte), gerando assim um deslocamento dos sentidos comuns e ampliando a sensibilização daquele que recebe uma mensagem diferente em seu celular. Além disso, a pergunta proposta no título What’s Art?, fazendo uma brincadeira sonora com o nome desse aplicativo mencionado, vem justamente indagar a questão (na tradução em português): o que é arte?, tão presente na História da Arte e em todos nós que somos artistas. Com isso, essa ação pode atualizar e ressignificar essa provocação para os dias de hoje em que estamos envolvidos pelas novas tecnologias da comunicação e informação. Inclusive, busquei também aprofundar reflexões sobre essa pergunta em um Podcast [4] em que analiso o livro O que é arte?, de Jorge Coli.

Nas duas ações acima, ao escrever em cartões-postais e gravar vídeos personalizados, mergulhei em ficções, romances, poesias e textos diversos que já havia lido em algum momento da minha vida e também coloquei-me na tarefa de conhecer novos autores. Tal experiência me proporcionou um trabalho de autoconhecimento ao buscar frases e trechos variados que, em minha sensibilidade de artista, acreditava que seria interessante fazer chegar a tais pessoas, provocando-lhes novas visões de mundo e transformações em suas vidas. Penso que a arte, desde os primórdios da civilização ocidental, sempre possui um sentido de cura, ou seja, um canal de provocação por experiências necessárias para os confrontos que cada indivíduo precisa fazer com as suas questões mais íntimas e pessoais. Nesse sentido, o meu papel de artista em tais performances funcionava muito no papel de mensageiro, ou seja, sou um meio para fazer a arte chegar, mobilizar e sensibilizar tais pessoas.

Durante os meses de fevereiro e março, eu recebi um número de cento e setenta e três pedidos. Foram enviados cento e sessenta e nove cartões-postais para diversas cidades do Brasil [5] e quatro cartões-postais para o exterior (Argentina, Guiana Francesa e Portugal) [6]. Os temas solicitados foram: recado para uma criança; teatro; agir; amarras; controvérsias; violência contra a mulher; ansiedade criativa; contentamento; gente é para brilhar; fé; maternidade; guerra na Síria; dor psíquica e física; purificação; amor e resiliência; afetos; autobiográfico; arte conceitual; performance; romance; amor de mãe; morte; Camile Claudel; performance art; felicidade; paz; andarilhos; inconstância; o artista está presente; ballet; feminino; tempo; ser gay; inclusão de pessoas trans na educação; efemeridade; música; amizade; árvore; saudade; puta; corpo intruso; estranhamento; inclusão ou falsificação social; boquete; esperança; enredo; professor; autoestima; atriz procura texto; alegria efêmera; mania de querer tudo; sonhos; punheta; amor de hoje e sempre; partir; medos; autoconfiança; bravura; carnaval de rua; envelhecer; renascimento; mulher; mãe; culpa; gatos; vazio; insuficiência; memórias; metamorfose; loucura; movimento; vida; pais; vida que se renova; crise de valores éticos; mudar de cidade; natureza humana; formatura; recomeço; colagem; pássaros ao entardecer; coração da minha infância; inspiração; perder-se; família; solidão; simplicidade; arte de viver; pagão; tema livre; amor incondicional; agrofloresta; gentileza; do que se alimenta a arte?; animais; romance; foda ou verbo; indiferente; surpreenda-me; o que fica de alguém que já morreu; indecisão; escolhas ou escolhas ou algo do tipo; arte como desenvolvimento pessoal; a definição da felicidade; educação; crer no destino; casa; dentre outros que não cheguei a anotar. Vale destacar que alguns temas apareceram mais de um vez, como: arte; amor; maternidade; fé; performance; medo; felicidade; vida; recomeço; morte; teatro; liberdade; e solidão.

 

Prints de algumas publicações e mensagens de reações e respostas depois que as pessoas receberam seus postais

 

De fato, tais performances me proporcionaram experiências muito singulares, como posso relatar aqui três exemplos bastante significativos.

1) Uma mãe em uma cidade do interior me enviou o tema “solidão”. No dia em que recebeu o seu postal, ela me escreve com enorme alegria contando que, trinta minutos após abrir a caixa do correio e ler um trecho que escrevi sobre “reencontro”, ela recebe uma ligação de seu filho depois de muitos meses sem contato algum entre eles;

2) Outra experiência ocorreu com uma amiga do Rio de Janeiro que me enviou como tema “metamorfose”. Escolhi enviar para ela uma frase de Clarice Lispector [7] que aborda a sensação de “metamorfose de si mesma”. No dia em que recebeu o postal, ela me ligou chorando contando que as palavras da autora foram muito tocantes pois ela conseguiu identificar exatamente algo interno que sentia há muito tempo e não sabia descrever com exatidão, o que sempre lhe gerava frustração e busca por explicações. Há um tempo ela “se sentia dentro de um casulo” [8] como se estivesse se escondendo do mundo. No telefone, ela me relatava que passava por uma semana difícil e, quando leu o postal, ela teve uma percepção muito grande de confirmação de todo o mergulho de autoconhecimento que ela vinha desenvolvendo até então em seu processo de terapia. Depois de um tempo (oito meses passados a performance), ela me contou que guarda esse postal para sempre ler quando precisa se acalmar;

3) Houve também um terceiro caso em que o cartão-postal chegou na correspondência errada. A pessoa que recebeu foi em busca da destinatária que morava em seu prédio. Ao se encontrarem, ele relata que o cartão não era para ele, só que a frase foi bastante motivadora para o momento que ele vivia. Além disso, os dois acabaram se conhecendo e desenvolvendo uma relação afetiva.

Há outras histórias como essas que me fazem pensar em como a performance provoca experiências inusitadas e ousadas. O mesmo ocorreu com a minha Festa de Aniversário Online. Decidi transformar a celebração do meu aniversário em uma transmissão ao vivo pois, neste mês (dezembro de 2017), eu estava em um processo de mudança de cidade, impossibilitado de realizar uma comemoração presencial. Além disso, nesse mesmo ano, comecei a realizar quinzenalmente lives no Facebook para me comunicar com o meu público e refletir sobre temas diversos da arte e da vida [9]. Outro motivo é que já havia transformado anteriormente o meu aniversário de vinte e cinco anos (em 2013) em um happening, que depois chegou inclusive a gerar o tema da minha dissertação de mestrado [10] na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) (2013-2015) em que transformei festas de aniversário em performances artísticas trabalhando noções como ritual de passagem, autobiografia cênica e arte festiva. Tudo isso me inspirou a realizar uma festa de aniversário virtualmente, criando assim um acontecimento único e criativo. Durante a minha transmissão estive conectado com um total de seiscentas e quatro pessoas. Após o encerramento da transmissão até o dia de hoje [11], o vídeo já foi visualizado por duas mil e seiscentas e oitenta e sete pessoas. Estar performando a celebração do meu aniversário por meio de uma conexão online trouxe uma gostosa sensação de conseguir reunir criativamente pessoas de diversos contextos, cidades e momentos diferentes da minha vida, e reafirmou o pensamento de que a performance vem sempre transformar problemas em soluções ao nos colocar em contato com o inusitado, o irreverente, o ousado, uma vez que, em minhas performances (presenciais e virtuais), costumo trabalhar sobre um viés cômico com base na simplicidade de elementos do cotidiano.

 

Performance e Conexão com os Espectadores

Acredito nesses novos formatos online de performance que provocam ousadas formas de interação e participação dos espectadores. Abrem-se caminhos para fazer a arte chegar até o cotidiano das pessoas do século XXI. 

Em sua fase embrionária, nos anos 1960 e 1970, a performance art foi criada como um movimento necessário em que os artistas de museus e galerias tinham como objetivo sair de tais instituições – consideradas elitizadas – para fazer a arte chegar às ruas, ao cotidiano das pessoas.

Hoje, penso que a internet é uma forma de atualidade para pensar a expansão das fronteiras na arte, ainda mais com todas as mudanças ocorridas na nossa sociedade, onde muitas pessoas estão de alguma maneira distanciadas das performances ao vivo – considerando também todas as outras manifestações artísticas, como o teatro, a dança, a música, os concertos, as exposições etc. Não creio que as performances virtuais venham a substituir as artes presenciais (e nem isso desejo). O que imagino apenas é que as performances virtuais podem contribuir como uma nova possibilidade, que vem a complementar e trazer outras configurações de recepção e participação, ao levar arte para as pessoas, diretamente para seus computadores, suas casas, seus aplicativos e todas as formas possíveis de interação que ainda venham a surgir.

Com esse desejo de ampliar e expandir as fronteiras, de provocar formas irreverentes, lanço com este texto o meu Manifesto das Performances Virtuais e que ele venha a estimular cada vez mais a presença online de fazedores da arte contemporânea. Um mundo cheio de novas possibilidades nos aguarda. Aproveito e te convido para visitar meu site em: <http://davigiordano.com.br>.

 

NOTAS

[1] Você pode assistir ao meu vídeo de chamada para a ação Receba uma Arte Postal Gratuita em: <http://bit.ly/2DA4HJ5>.

[2] Você pode assistir ao meu vídeo de chamada para esta ação performática em: <http://bit.ly/2lnTTqU>.

[3] Se você quiser conhecer mais sobre Mail Art, ver minha explicação em um dos meus Podcast em: <http://bit.ly/2lmHjbu>.

[4] Você pode conhecer o meu canal de Podcast em que trago áudios com reflexões diversas sobre arte, criatividade e desenvolvimento pessoal em: <https://soundcloud.com/davi-giordano/reflexoes_arte_contemporanea_davigiordano1>.

[5] Dentre as cidades enviadas em território nacional: Rio de Janeiro; São Paulo; Brasília; Porto Alegre; Pelotas; Casimiro de Abreu; Cataguases; Belo Horizonte; Niterói; Rio das Ostras; Anápolis; Arraial do Cabo; Diadema; Montenegro; Tramandaí; Americana; Fortaleza; Porto Seguro; São Gonçalo; Curitiba; São José dos Campo; e Natal.

[6] Dentre as diversas pessoas que pediram e receberam postais vão alguns nomes que foram registrados: Daniele Castro; Morillo Carvalho; Fabricio Moser; Beti da Rosa; Gustavo Dias; Samuel Pretto; Rebeca Menegazzo Matiazi; Joana Lavalle; Cris Araújo; Elisa Mattos; Lorena Morais; Graci La Bruja; Fábio Serrão; Isabel Jimenez; Tatiana Duarte; Amanda Mendes; Cleimar Freire; Renata Carvalho; Rômulo Marvilla; Juliana Wolkmer; Wallace Dutra; Elisa Lucas; Athila Cassuriaga; Darlan Wociechoski; Alisson Godoi; Carolina Lessa; Thuany Amorim; Alessandra Biá; Jade Giordano; Amanda Aguiar; Danilo Sabino; Márcia Monks; Janaína Dórea; Verônica Diaz; Gabriel Pinheiro; Lumilan Noda; Taís Ferreira; Brunno Vianna; Thaine Amaral; Priscilla Davanzo; Betha Medeiros; Tetsuo Takita; Beatriz Souza; Luíza de Marillac; Vera Regina; Patricia Bicoski; Francine Pereira; Marcelo Silvano Krapf; Ana Paula Penna; Núbia Pimentel; Cézar Zabell; Francisco Monteiro; Vitória Souza; Luciano Silva; Renata Codogan; Nívean Santana; Germano Rusch; Nadiane Felkercher; Sandra Schiavolin; Pamela Lopes; Ana Luizo Faro; Rodrigo Malvar; Gisele Caldas; Stela Guz; Vanessa Caldeira Leite; Andrisa Zanella; Rehm Alyne; Bruma Densa; Joice Ratto; Gustavo Berriel; Karin Dryer; Marcio Mariot; Pilar Mendonça; Lenilton Teixeira; Carla Pozo; Valquíria Cerchi; Helder Thiago Maia; Bruna Vodevil; Flavia Tavares; Hamm Clóvis; Monica Galvão; Flavio Sanctum; Daniele Rodrigues; Nathan Gonçalves; Luciana Veloso; Fábio Barbosa; Flávia Fonseca; Raphael Couto; Luzineide Ramos; Rachel Coelho; Karlene Bianca; Ismailer Borges; Daniel Furtado; Thiago Heinermann Rodeguiero; Cristiano Cardoso; Cristiano Goldschmidt; Renata Meirelles; Daniela Soledad; Lília Pimentel; Mere Carvalho; Fabiana Jorge; Cristina Oliveira; Rod Duarte; Betina Prints; Patrícia Maionese; Dani Lossant; Igor Paz; Luciana Nardelli; Keli Arruda; Nathállia Mello; Marina de Oliveira; Mariana Mazzetti; Priscila Rebouças; Isa Whitaker; Aurea Ferreira; Marlúcia Fernandes; Karina Guimarães; Marisol Silva; Ana Vitória; Nara Siqueira; Clarisse Monteiro; Mario; Alcides Gizi; Alice Ribeiro; Milena Barreto; Lindsay Gianoukas; e Jacqueline Pinzon.

[7] “É que por enquanto a metamorfose de mim em mim mesma não faz sentido. É uma metamorfose em que eu perco tudo o que tinha, e o que sou. E agora o que sou? Sou: estar de pé diante de um susto. Sou: o que vi. Não entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com seus planetas e baratas.” em A Paixão Segundo G.H. (Crítica/Benedito Nunes, Coord. Paris: Association Archives de la Littérature Latino-Americaine, dês Caraibes et Africaine do XXe Siécle; Brasília, DF: CNPq, 1998, p. 44).

[8] Ela utilizou a palavra “casulo” como uma metáfora ao estado de uma borboleta antes de passar por uma metamorfose.

[9] Se quiser conferir essas transmissões ao vivo realizadas em meu Facebook, acesse: <http://davigiordano.com.br/videos-sobre-coaching>.

[10] A minha dissertação de mestrado também se encontra online e em PDF em: <http://davigiordano.com.br/aniversario-como-performance>.

[11] Escrevo este texto no dia 30 de dezembro de 2017.

 

 

PARA CITAR ESTE TEXTO

GIORDANO, Davi. “Manifesto das Performances em Espaços Virtuais: Facebook, WhatsApp e Novas Possibilidades de Afetos ‘Online’”. eRevista Performatus, Inhumas, ano 6, n. 19, jan. 2018. ISSN: 2316-8102.

 

Revisão ortográfica de Marcio Honorio de Godoy

Edição de Da Mata

© 2018 eRevista Performatus e o autor

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